Comece 2019 motivado!

Depois das festas de final de ano, é um pouco difícil voltar a rotina de treinos, principalmente após a comilança do natal e ano novo, que deixam a gente ainda mais preguiçosos.

Mas é importantíssimo logo no começo do ano voltar aos treinos e se manter motivado ao longo dos 12 meses seguintes. Mesmo porque a frequência das atividades é o que vai gerar resultados positivos no seu corpo e na sua saúde.

Seu corpo e sua musculatura precisam se readaptar com a regularidade nos treinos, assim como sua condição cardiorrespiratória. E é somente com uma rotina que vai ser possível aumentar a capacidade aeróbica e a flexibilidade que seu corpo precisa.

Manter a regularidade das atividades físicas também vai gerar resultados mais rápidos, afinal, seu corpo precisa ser estimulado para chegar ao shape ideal.

E para se manter motivado, aqui vai algumas dicas:

– Coloque metas e objetivos possíveis, assim a disciplina e o foco vão ser trabalhos

– Chame um amigo para treinar com você. Um pode estimular o outro, além disso, ter alguém para te dar aquele “empurrãozinho” é sempre bom e motivador.

– Ouça música.

– Não coloque obstáculos, procure sempre pensar na razão pela qual você está focado nas atividades físicas.

– E por último, esteja sempre na presença de um educador físico, que vai deixar você motivado e com ânimo para melhorar seus resultados ao longo do ano.

E aí, bora voltar aos treinos ?

Música para malhação: a batida certa faz o exercício render mais

O pesquisador Costas Karageorghis, da universidade de Brunel, de Londres, é um especialista em música e exercício. Segundo uma pesquisa coordenada por ele, ouvir música durante uma atividade física pode aumentar o rendimento em até 15%.
Uma das explicações para isso é a distração. “O estímulo das batidas da música bloqueia algumas das mensagens que a musculatura e alguns órgãos vitais enviam para o cérebro e isso acaba reduzindo a percepção do esforço”, diz ele. “Numa intensidade baixa e moderada de exercício, essa queda pode ser de até 12%.”

Ou seja, enquanto seu corpo tenta avisar que você já está cansado e que ainda falta muito para completar os 10 km de corrida, o cérebro está ocupado prestando atenção (mais ainda se você estiver até cantando junto, o que não é raro) na música do Black Eyed Peas. O mesmo efeito pode acontecer na frente da TV – uma opção que muitos gostam durante a esteira ou a ergométrica, por exemplo. “A combinação de imagem com som é mais eficaz ainda do que a música sozinha”, diz Karageorghis.

Segundo ele, há apenas um momento do exercício em que as batidas de qualquer artista que seja podem ser ineficazes: quando sua capacidade aeróbica exceder 75%. “Neste ponto, há uma mudança involuntária de atenção do externo [música] para o interno [não tem como ignorar que as pernas passam a pesar como troncos de árvore]”, explica. Nessa hora, diz, o silêncio vale ouro.

Além do fator distração, seguindo a pesquisa de Karageorghis, as batidas musicais podem impulsionar o humor, tornando o exercício mais divertido – o que significa que você fica mais propenso a praticá-lo por mais tempo. A música também é indicada para motivar, especialmente se as letras trouxerem frases como “push it” [empurre] ou “work it” [trabalhe]. Se ela tiver as batidas sincronizadas com o ritmo do exercício, melhor ainda.

A sugestão de Karageorghis é colocar no iPod faixas que são de um a dois batimentos por minuto acima da sua passada. Isso significa que, para caminhada, a velocidade ideal é entre 115-125 bpm e na corrida entre 130-140 bpm. Já num treino de força, como a musculação, o ideal é escolher músicas que fiquem entre 120/135 bpm. Além, é claro, de algumas mais calmas para o alongamento e o relaxamento pós-exercício. “É uma nova área de pesquisa ainda, mas a música pode ter um efeito também na recuperação. Quanto mais lento e calmo o ritmo nessa hora, melhor. O ideal é procurar bpm igual ou abaixo da sua frequência cardíaca de repouso”, diz Karageorghis.

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Por Mayra Stachuk via: www.revistamarieclaire.globo.com/Revista