Será que somos mesmo o que comemos? A ciência diz que sim.
A nossa dieta influência nosso estado mental. De modo geral, os especialistas observam o equilíbrio entre dois grupos alimentares: o açúcar e a gordura. É a partir deles que obtemos a maior parte da nossa energia, mas também são ele, que se consumidos em excesso, causam desequilíbrios preocupantes.
Para entender melhor como comer mal danifica o cérebro, vamos começar falando do estresse oxidativo, que é um processo natural de liberação de radicais livres de oxigênio no corpo e se avoluma com a idade, mas a dieta pode acelerar esse acúmulo.
A obesidade induzida por dietas ricas em açúcar e gorduras saturadas promove resistência do nosso organismo à ação da insulina, hormônio responsável por “colocar” a glicose dentro das células. Isso aumenta a glicemia, que é a quantidade de açúcar presente no sangue.
É por isso que devemos sempre procurar uma nutricionista que vá entender melhor cada caso e receitar uma dieta certa para o seu corpo e objetivo.
Mas e aí, o que será que faz bem ao cérebro?
Alimentos anti-inflamatórios, gordura simples e antioxidantes, como frutas, legumes, nozes e vinho parecem fazer um efeito positivo e restaurador sobre o órgão, protegendo-o do estresse oxidativo que falamos anteriormente.
A epidemiologista Camille Lassale, pesquisadora do University College, no Reino Unido, diz que determinados hábitos alimentares podem levar à depressão.
“O vínculo é claro. Não quero dizer que uma dieta ruim nos deixa tristes porque engordamos e nos sentimos mal com o ganho de peso. Nossos hábitos alimentares nos fazem realmente adoecer, mexem com o sistema imunológico, além de afetar a saúde mental.”